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Depressão Pós-Parto: Um desafio real e tratável

Atualizado: 7 de jan. de 2024

A chegada de um bebê é um momento de alegria e expectativa para muitas mulheres. No entanto, para algumas, essa jornada pode ser acompanhada por um desafio invisível e poderoso: a depressão pós-parto (DPP).

A DPP envolve mudanças neurológicas e psicológicas complexas. Após o parto, os níveis hormonais flutuam, impactando nosso cérebro e nossas emoções. É normal sentir-se sobrecarregada e confusa. A DPP não é um sinal de fraqueza, mas sim uma condição real que pode afetar qualquer mãe ou pai, independentemente de sua etnia, raça, orientação sexual ou situação socioeconômica.

A DPP pode se manifestar de várias maneiras. Sintomas comuns incluem tristeza profunda, ansiedade, fadiga, dificuldade no vínculo com o bebê, pensamentos negativos sobre si mesma ou sobre o bebê, e pensamentos de autoagressão ou suicídio. Às vezes, sintomas menos comuns, como alucinações ou delírios, podem surgir. Não hesite em buscar ajuda se você ou alguém que você conhece estiver passando por isso.

As causas da DPP variam, desde fatores hormonais até estresse e predisposição genética. No entanto, lembre-se de que a DPP é tratável. Terapeutas e psiquiatras podem oferecer apoio valioso. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e medicamentos são opções, dependendo da gravidade.

Não enfrente a DPP sozinha. Compartilhe seus sentimentos com seu parceiro, amigos e familiares. Procure grupos de apoio locais ou online. Organizações como o "Amamenta Brasil" e o "Grupo de Apoio à Maternidade Ativa" podem oferecer orientações.

Saiba que você está cercada por profissionais de saúde dispostos a ajudar. Psicólogos, psiquiatras, médicos de família e assistentes sociais são parte da equipe que pode apoiar você nessa jornada de recuperação.




Além do tratamento profissional, existem algumas coisas que as mulheres podem fazer para ajudar a lidar com a depressão pós-parto, como:

  • Conectar-se com outras mulheres que estão passando pelo mesmo.

  • Pedir ajuda a amigos e familiares.

  • Cuidar de si mesma, incluindo dormir o suficiente, comer uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente.

  • Buscar apoio de organizações e grupos de defesa.

A depressão pós-parto pode ter impactos significativos nas famílias e na sociedade. As mulheres com DPP têm maior risco de abandono do bebê, abuso infantil e violência doméstica. Os bebês de mães com DPP também têm maior risco de problemas de desenvolvimento, como atrasos no desenvolvimento cognitivo e social. As mulheres negras e as mulheres LGBTQ+ enfrentam desafios específicos ao lidar com a depressão pós-parto. Essas mulheres podem ter menos acesso a cuidados de saúde e apoio social, e podem enfrentar discriminação e preconceito.

A depressão pós-parto é uma condição real e tratável. Não tenha vergonha de pedir ajuda. Você não está sozinha.




 
 
 

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