top of page

 Masking no Autismo: O que É e Como Afeta Crianças e Adolescentes



 Masking no Autismo: O que É e Como Afeta Crianças e Adolescentes

Masking no Autismo: O que É e Como Afeta Crianças e Adolescentes

Você já ouviu falar sobre "masking" no autismo? Esse termo, que pode ser traduzido como "mascaramento", descreve um comportamento comum entre pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), especialmente crianças e adolescentes, que tentam esconder ou adaptar suas características para se encaixar socialmente. Mas essa estratégia pode ter um custo emocional alto. Vamos entender melhor como funciona o masking, seus impactos e como oferecer o suporte necessário.


O Que É Masking no Autismo?

O masking refere-se ao esforço consciente ou inconsciente que uma pessoa com autismo faz para esconder comportamentos característicos do TEA, como:

  • Reprimir movimentos repetitivos (stimming) como balançar as mãos.

  • Forçar contato visual, mesmo que desconfortável.

  • Tentar imitar expressões faciais ou tons de voz das pessoas ao redor.

  • Evitar falar sobre seus interesses específicos para não parecer "diferente".

Essa tentativa de "camuflar" o autismo geralmente surge como uma resposta à pressão social para se adaptar a normas que não consideram as necessidades ou peculiaridades de quem está no espectro.

Por Que o Masking Pode Ser Prejudicial?

Embora o masking possa ajudar na aceitação social em curto prazo, ele pode trazer sérias consequências emocionais e psicológicas, como:

  • Exaustão mental: o esforço constante para "parecer normal" pode ser desgastante.

  • Ansiedade e depressão: o sentimento de nunca ser aceito pelo que se é pode gerar frustração e tristeza.

  • Dificuldade em buscar ajuda: o masking pode dificultar o diagnóstico e o acesso a intervenções adequadas, já que os sinais de autismo ficam menos evidentes.

Masking em Crianças e Adolescentes

Em crianças e adolescentes, o masking pode ser especialmente desafiador. Muitos jovens tentam se adaptar para evitar bullying ou exclusão social, mas acabam sacrificando seu bem-estar emocional.

Como pais ou cuidadores, é importante observar sinais como:

  • Mudanças de comportamento em casa e na escola.

  • Retraimento ou explosões emocionais após longos períodos em ambientes sociais.

  • Relatos de cansaço ou frustração constantes.

Como Oferecer Suporte

Reconhecer o masking é o primeiro passo para oferecer suporte adequado. Algumas ações importantes incluem:

  1. Procurar ajuda profissional: Consultar um especialista em psiquiatria e saúde mental da infância e adolescência pode ajudar a identificar estratégias para lidar com o masking.

  2. Criar ambientes seguros: Incentive o jovem a expressar suas necessidades sem medo de julgamento.

  3. Educar sobre autismo: Ensinar a família e a comunidade escolar sobre o masking pode promover a aceitação e reduzir a necessidade de camuflagem.

Lembre-se, o objetivo é ajudar a criança ou adolescente a se sentir confortável sendo quem realmente é, sem pressões para se encaixar em moldes sociais.

Que tal agendar uma consulta? O acompanhamento especializado pode transformar a forma como você e seu filho lidam com os desafios do masking.


Masking no Autismo: O que É e Como Afeta Crianças e Adolescentes





 
 
 

Comments


Rua Constança Barbosa,152, Sala 205, Méier - Rio de Janeiro - RJ

Av. João Cabral de Mello Neto, 850 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22775-057

  • Instagram
  • Facebook

21974543929

©2021 por Espaço Mentes Pequeninas.

bottom of page