TDAH é hereditário?
- dramonicaiovanovic
- 30 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de jul. de 2024

Com base em diversas meta-análises e estudos científicos, existe uma forte evidência de que o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem uma influência significativa de fatores genéticos, o que o torna hereditário. Vários estudos de famílias, gêmeos e adoção têm apontado para uma agregação familiar do TDAH, o que sugere a transmissão genética dessa condição.
As meta-análises combinam os resultados de vários estudos para obter uma visão mais abrangente e confiável das relações entre características genéticas e o TDAH. Essas análises têm consistentemente mostrado que:
1. **Hereditariedade:** A partir dos estudos de famílias e gêmeos, estima-se que os fatores genéticos contribuam com cerca de 70% a 80% do risco para o desenvolvimento do TDAH. Isso significa que, se alguém tem um parente próximo (por exemplo, pai, mãe ou irmão) com TDAH, suas chances de também desenvolver a condição são maiores do que em pessoas sem histórico familiar.
2. **Genes específicos:** Embora a genética seja complexa e envolva muitos genes, alguns estudos identificaram genes específicos que parecem estar associados ao TDAH. Esses genes estão envolvidos no funcionamento de neurotransmissores (como dopamina e noradrenalina) e em processos de desenvolvimento cerebral.
3. **Interações gene-ambiente:** É importante ressaltar que a genética não é o único fator que influencia o desenvolvimento do TDAH. Fatores ambientais, como exposição a toxinas, prematuridade, trauma cerebral ou adversidades durante a infância, também podem desempenhar um papel no desenvolvimento da condição, interagindo com a predisposição genética.
Apesar da forte influência genética, a manifestação do TDAH pode variar e ser afetada por outros fatores, como o ambiente familiar, a qualidade do cuidado e o acesso a recursos educacionais. Além disso, o diagnóstico e tratamento adequado são essenciais para ajudar as pessoas com TDAH a gerenciar seus sintomas e alcançar um bom funcionamento em suas vidas. A combinação de abordagens terapêuticas, incluindo terapia comportamental e, em alguns casos, medicação, pode ser muito eficaz para melhorar a qualidade de vida das pessoas com TDAH.
Se você conhece alguém com TDAH ou suspeita que você ou seu filho possa ter o transtorno, procure ajuda especializada. Não tenha medo ou vergonha de buscar informação e apoio. O TDAH não é um defeito ou uma doença, é apenas uma forma diferente de ser e de ver o mundo. Espero que esse post tenha sido útil para vocês. Se vocês gostaram, compartilhem com seus amigos e deixem seus comentários. Até a próxima! Se você está procurando ajuda especializada para lidar com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade , a Clínica Espaço Mentes Pequeninas oferece diagnóstico e plano individualizado. A Dra. Mônica Iovanovich convida você a agendar uma consulta através do botão Agendar
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